Cinquenta Tons de Cinza

Mesmo se nunca leu, você provavelmente já ouviu falar de '50 Tons de Cinza', o tão aclamado bestseller erótico. Então confira a resenha e saiba mais sobre o livro que trouxe à tona o tema tabu BDSM.

Jogos Vorazes

Você está tão ansioso quanto a gente para a estréia de 'Em Chamas' no cinema? Enquanto isso por que não conferir a resenha de 'Jogos Vorazes'?

Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Confira a resenha do segundo livro da autora Stephanie Perkins, autora de 'Anna e o Beijo Francês'.

Cidade dos Ossos

Dê uma olhada na resenha do bestseller do New York Times que recentemente ganhou uma adaptação para o cinema.

30 setembro, 2013

Se você fosse minha – Os Sullivan 05 – Bella Andre

Livro recebido de cortesia da editora.




Autor: Bella Andre
Páginas: 320
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013

“Se você fosse minha” é o quinto livro da série Os Sullivan, onde cada irmão tem sua história contada de forma um tanto quanto erótica, em um livro próprio.

Zach Sullivan – o lindo, sedutor e quente –, é o irmão da vez. O rico empresário/mecânico nunca quis se apaixonar, tendo os seus grandes motivos para isso. Tudo muda quando sua sobrinha pede para que ele cuide de Ternurinha, uma pequena Yorkshire, por apenas duas semanas. Uma cadelinha daquele tamanho não deveria causar tantos problemas para um homem como Zach, até ele se ver obrigado a contratar uma treinadora para o monstrinho. Heather Linsey – a linda, sedutora e quente – é quem vai “salvar” Ternurinha das mãos do gostoso  mecânico.

A atração entre Zach e Heather acontece num primeiro olhar e a partir de então um grande sentimento tende a crescer, gerado no meio de fofuras caninas e muitas provocações quentes.

Os dois têm motivos diferentes e pessoais para querem distância de um relacionamento, mas nada disso interfere no desejo de Zach pelo corpo da garota com lindas curvas e muita personalidade que o encontra.

Minha primeira leitura erótica e eu esperava algo totalmente diferente. Confesso que na verdade eu não sabia muito bem o que esperar, além dos personagens se pegando. Bella Andre surpreende com sua narrativa rápida e totalmente envolvente. Não é apenas sexo, aliás, isso até que demora diversos capítulos para acontecer. Existe uma história por detrás de tudo, existe um porquê dos personagens serem como são.

A parte mais fofa do livro, eu diria que são os cães. Heather tem um Dogue Alemão, Atlas, que por um acaso se torna um amigo inseparável de Ternurinha. A autora faz uma combinação única de donos e cães, onde todos acabam tendo uma ligação muito forte.

Alguns pontos da história poderiam ser melhor desenvolvidos, como a relação conturbada de Heather com seus pais, entretanto, num certo momento acabamos esquecendo disso e torcendo pelo casal.

O final ainda abre uma brecha para o sexto livro dos encantadores irmãos Sullivan.
" - Nós concordamos... - disse Heather, com a voz quase num sussurro sentindo um nó na garganta e com as palavras soando roucas - ... que seria só sexo. Nada de emoções. Não nos apaixonaríamos." Heather Linsey

Bianca Silaman:
 “18 anos. Sou atriz, namorada, filha e mãe de uma micro Yorkshire, não necessariamente nessa ordem. Não tenho coordenação motora alguma, mas quero aprender a tocar piano. Meus shows no banho ultimamente tem ficado cada vez melhores."

28 setembro, 2013

Liberta-me - Tahereh Mafi

 Clique aqui para ler a resenha de ‘Estilhaça-me’.


Livro recebido de cortesia da editora.





Autor:  Tahereh Mafi
Páginas: 444
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013

‘Estilhaça-me’ foi uma das melhores leituras do ano passado, com personagens muito bem construídos moldados por um cenário deprimente, que nos trás a realidade de uma sociedade governada por líderes tiranos e opressores - tema de praxe no gênero distopico que era a febre literária do momento. A história é contada por Juliette, essa garota de pensamentos confusos e mente instável, que tem que lidar com um dom que a afasta daquilo que ela mais anseia: carinho, amor, afeto. Toda a loucura, insanidade e desespero são brilhantemente transcritos ao leitor, ora de forma delicada, ora agressiva, pela escrita ainda mais insana e poética desta autora, que consegue entrar na sua mente e bagunçar tudo e te deixar incapaz de pensar em qualquer outra coisa que não seja o próximo capítulo.

 O primeiro livro da trilogia de Tahereh Mafi termina de forma incerta, abrindo espaço para a esperança de que talvez tudo seja possível, de que talvez finalmente Juliette possa parar de prender a respiração e acreditar que as coisas iram melhorar e que talvez ela tenha aquilo que ela sempre quis... Eu estava desesperada e enlouquecida pela ansiedade, ao mesmo tempo em que era a minha vez de prender a respiração e pedir por favor por favor por favor por favor que eu não me decepcione com seja lá o que vá acontecer.

Foi assim que eu comecei a ler ‘Liberta-me’ – um ano depois de ter lido ‘Estilhaça-me’, porém com cada detalhe fresco na minha memória –, em um estado em que já me sentia saturada após ler tantas distopias e em um pânico absoluto de me desiludir, um pânico que gelava a minha pele, meu sangue, meus ossos, para enfim, fazer meu coração bater em disparada por toda a impaciência que me consumia. Sinto meu pulmão queimando depois de tanto tempo sem ar, mas um minuto depois acho que finalmente é seguro, e tomo fôlego, ufa, jamais imaginei isso. ‘Liberta-me’ é abrasador e irresistível, cheio de revelações e reviravoltas. E cruel, muito cruel, tanto com os personagens quanto com o leitor.

Sinceramente estou tão perdida quanto Juliette. Tudo é uma confusão, e eu estou olhando para um lado e para outro e não sei o que fazer. Sim, EU. Eu estava transtornada e em dúvida, tão puxada e envolvida por uma história que era quase com se a decisão fosse minha. E eu o escolho, escolho seus olhos azuis e seus beijos e seu toque, entretanto estou sendo arrastada para ele, para seus olhos verdes e sua maldade e seus demônios. Estou perturbada, em choque, paralisada, congelada. Na página seguinte meus dedos começam a tremer e eu estou gritando o mais alto que posso: e agora e agora e agora e agora?! Dois capítulos depois, estou ouvindo o som da minha voz murmurando junto com Juliette, pedindo para que a terra se abra e a leve para longe de toda responsabilidade pela qual ela nunca pediu, para longe das mortes e deste mundo que sangra e chora... Mas logo em seguida estou dizendo para ela não fugir.

Raiva, ódio, dor. Paixão contra desejo. O bom e o mau. Estou rindo histericamente, porque chega a ser doentiamente engraçado como tudo dá errado. Seria tão mais fácil se Juliette sucumbisse à escuridão, e por um momento ela realmente se perde, em dúvida. Tudo é mesmo preto no branco? A maldade é tão errada assim quando tudo te impulsiona em direção a ela? E o que fazer? O fazer quando a verdade é mais sombria que uma maldição? O que fazer quando não existe saída? Porque a única coisa certa é que alguém vai acabar magoado, não importa o quanto você minta.         

Ser bom, ser mau, isso é tão relativo. Warner para mim nunca foi o cara mau – o cara mau é alguém maior do que ele, pior do que ele –, embora isso não faça dele alguém bom. Adam não é um mocinho por completo, nem mesmo ele está imune à vingança, à sede de sangue. E Juliette, bem, ela precisa descobrir qual é a parte com maior destaque dentro dela, e aí sim escolher um lado.

Eu me recuso a dar qualquer detalhe maior sobre este livro, é necessário que você sinta todo o impacto desse trem desgovernado quando ele te atingir.
Vanessa B. Freitas:
"Linda e loira, arraso corações por onde pas.. Ok, ok, vamos falar sério! Apenas jovem e mal interpretada. Um tanto insana. Neurótica. Equivocada. Presa a um sorriso que surge rápido, mas desaparece rápido também.  Escritora de livros intermináveis. Advogada do Diabo contra mim mesma. Ligeiramente egoísta. Ligeiramente estressada. Um pouco perfeccionista e meio mimada. Costumo dormir umas treze horas por dia, e reclamar que estou com sono no tempo que resta. Sou tudo ao mesmo tempo, porém domino a arte de não fazer nada... Prazer em conhecê-lo."

25 setembro, 2013

Olho por olho – Jenny Han / Siobhan Vivian

      Garotas crescidas não choram... elas acertam as contas

Livro recebido de cortesia da editora.




Autor: Jenny Han / Siobhan Vivian
Páginas: 320
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013


               “Olho por Olho”, fala da história de três garotas que em algum momento de suas vidas sofreram de alguma forma por suas decisões erradas e/ou nas mãos de alguém maldoso.

            Lilia perdeu algo que nunca poderia ter de volta, ao cometer o erro de confiar na pessoa errada. Sua virgindade foi roubada, e a única pessoa que poderia tê-la ajudado, sua melhor amiga, estava ocupada demais com outro cara para perceber que o pedido de ajuda de Lilia era verdadeiro. Ou talvez Rennie não se importasse tanto. Agora, o que Lilia mais teme é que aconteça a mesma coisa com sua irmã mais nova, enquanto a vê seguindo os mesmos passos dela. Sempre  próxima e dedicada à sua família, Lilia fará de tudo para que seu pesadelo não se realize... de tudo mesmo.

            Kat tentou durante muito tempo ignorar os maus tratos de Rennie, sua ex-melhor amiga. Ela aguentou mentiras e histórias embaraçosas a seu respeito e suportou todos a tratando como uma pária da sociedade, sempre sozinha, até que não aguentou mais e percebeu que era hora de dar o troco. Ela teria sua vingança e Rennie teria o que merecia.

            Mary era a simpática gordinha da escola quando criança, todos gostavam dela, até que Reeve chegou, e ela se transformou na “Big Easy” para todos. Reeve era o brilhante aluno bolsista e ela só tinha tentado ajuda-lo, e ele a retribuiu de forma tão horrível, que de repente, todos os seus amigos a abandonaram e ficaram ao lado de Reeve. Mesmo assim ela ainda tentou tornar-se amiga dele, sempre o tratando da melhor forma possível, sempre ao seu lado, ouvindo coisas sobre ele que provavelmente Reeve não contara a mais ninguém. Então, ela finalmente pensou ter conquistado sua amizade, até que ele a apunhalou tão forte e lhe causou tanta dor que Mary tentou se matar, até perceber que morrer era a última coisa que queria. Então para fugir de Reeve ela ficou fora da cidade por anos, até sentir que hora de voltar e fazer Reeve lhe pedir perdão... e então entender que isso nunca aconteceria. De repente, se vingar parecia uma boa ideia. Seria olho por olho.

            Então, três garotas nada parecidas se juntam em busca de um único objetivo, vingança. Até que mesmo a força da natureza torna-se uma aliada.

            Olho por Olho foi um dos livros que recebemos da NC, em um kit exclusivo, lindo e incrível, juntamente com um boneco vodoo dos mais fofinhos para completar o pacote.

            Eu o li em aproximadamente três dias, determinada a descobrir o que aconteceria com nossas protagonistas e com seus objetos de vingança. O livro é narrado aleatoriamente pelas personagens principais, Lilia, Mary e Kat.

            A primeira impressão que eu tive é que a sinopse do livro faz tudo parecer mais sério do que realmente é. As vinganças dessas garotas não são realmente mortais como parecem. Claro que tudo vai ficando um pouco mais sério no decorrer do livro, até que no final temos uma verdadeira explosão de surpresa no estilo “Carrie: A estranha”. Mas nada tão sangrento ou mórbido. Talvez tudo se torne mais sério e perigoso na continuação da série, “Dente por dente”. É o que estou apostando.

            Conforme o tempo vai passando, as garotas começam a pensar que talvez suas vinganças tenham sido um pouco precipitadas. Talvez a sede de vingança delas as tenham cegado para a verdade, e “vingança” seja algo um pouco mais sério do que a situação realmente merece. Mas então já é tarde demais, não há mais tempo para se arrependerem, o jogo já começou, e agora pode haver consequências.

            Ansiosamente incrível, Olho por Olho é um livro único e surpreendente capaz de despertar em você as emoções mais intensas.

            “Ninguém pode jamais saber o que vamos fazer. O que fizermos juntas viverá e morrerá conosco. E, se vamos mesmo fazer isso, ninguém pode desistir na metade do caminho. Se for para entrar, é para ir até o fim. Até nós três conseguirmos o que queremos. Senão, bem... Você pode se considerar a caça.”
   
Carla Pereira:
"18 anos e possível futura escritora. Tenho uma pequena queda por garotos de olhos puxados e uma queda ENORME por Ian Somerhalder. Recentemente me tornei fã de Star Wars, e tenho sérias dúvidas sobre ser a única a gostar de Jar Jar Binks. Apaixonada pela França e o Japão, tenho certeza que nasci no país errado. Meus planos para o futuro envolvem fazer uma mochilão pela Europa e tentar não ser esquartejada por estranhos enquanto isso... Pois é, já falei que também sou apaixonada por filmes de terror?"

23 setembro, 2013

A menina que roubava livros - Markus Zusak

Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.







Autor: Markus Zusak
Páginas: 480
Editora: Intrínseca
Ano: 2007


Essa é a história da nossa querida saumensch, digo, Liesel Meminger. Magrela, loira, ariana, uma típica criança alemã, exceto pelo fato de ter pais comunistas em plena Alemanha de Hitler. 

          Narrado pela Morte, o livro “A menina que roubava livros” é emocionante e nos faz refletir diversas vezes sobre a guerra, as pessoas e a vida.

          O livro, diferente de muitos que lemos atualmente, não está focado no romance que existe sim na história, mas no sofrimento que as pessoas mais simples da Alemanha passam nessa época de guerra marcante para o mundo.

          Adotada pela família Hubermann, Liesel viu seu irmão mais novo morrer no colo da mãe biológica. A única ligação com a verdadeira família é um pequeno livro, O Manual do Coveiro, que foi o primeiro de muitos roubos da garota ainda analfabeta.

          A narrativa um pouco mais lenta mostra o dia a dia da menina que deu de cara com a morte três vezes e escapou ilesa de todas, fazendo com que a Própria sentisse-se tão impressionada para que decidisse nos contasse essa história. 

          As maiores diversões de Liesel é aprender a ler com Hans, seu pai adotivo, conversar com Max Vandemburg, o judeu escondido em seu pequeno porão, e fazer travessuras com Rudy Steiner, o namorado que jamais teve.

          E diante dessa realidade violenta da Segunda Guerra Mundial, é preciso aprender a viver um dia de cada vez, esperando que o dia seguinte seja melhor, descobrindo o verdadeiro significado das palavras e transformando-as em esperança

          Infelizmente esse é um daqueles livros que não se pode dizer muito para não soltar spoilers, entretanto serve para anima-los a ler essa brilhante e comovente história. Uma diagramação simples, com capítulos curtos divididos em dez partes. Sabe quando você lê um livro e pensa “Nossa, isso tinha que ser leitura obrigatória!”? Esse é o caso de A menina que roubava livros. Recomendo a todos que querem descobrir mais sobre a vida de Liesel. 
“As palavras sempre ficam. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo”. “Primeiro, as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento”. - A morte 
          A obra já está sendo transformada em filme e tem previsão para chegar nas telonas em 31 de janeiro de 2014. Estou bem ansiosa para vê-lo pronto e descobrir como ficou essa adaptação.


Bianca Silaman:
 “18 anos. Sou atriz, namorada, filha e mãe de uma micro Yorkshire, não necessariamente nessa ordem. Não tenho coordenação motora alguma, mas quero aprender a tocar piano. Meus shows no banho ultimamente tem ficado cada vez melhores."

A gente voltou!




Polícias abaixem as armas e troquem carícias que a gente voltou!
 

Olá, galera!
Como todos perceberam, o Buttercup deixou as galochas de lado durante um tempo, por questões pessoais de cada moderadora. Foram alguns meses bem longos, mas fomos nos arrumando e dando um jeitinho e agora a ótima noticia: A gente voltou!

Pacientes à beira da morte, reparem que sorte: A gente voltou!


O Buttercup de galocha está em fase de readaptação e inovação. Toda segunda, quarta e sexta haverá novas postagens. Teremos não apenas resenhas de livros como filme e séries. Pois é, muita coisa nova para vocês conferirem.

Você que tá no Titanic, parou o chilique, A gente voltou!


Como se não bastasse todas as novidades, o Buttercup já está preparando diversos sorteios para vocês, que voltarão a nos acompanhar nessa nova fase.
E com todas essas novidades voltando com tudo pro mês de outubro, esperamos vocês para vestirem suas galochas e viajarem nesse mundo mágico que criamos.


Não entra na bad, Romeu, Julieta morreu, mas A gente voltou!



- Postado por Bianca Silaman