08 junho, 2012

Perdida - Carina Rissi

Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo


Quando Sofia deixou seu celular cair no vaso sanitário, ela não tinha ideia de como isso afetaria sua vida.
Sofia é um modelo de garota viciada em modernidade e em toda a facilidade que isso traz à sua vida, então quando em uma noite de bebedeira ela perde seu celular, isso parece apenas uma nova oportunidade de se manter antenada. Assim, ela compra um celular “faz tudo” vendido por uma vendedora estranha que parece capaz de saber exatamente o que ela está pensando.
O problema é que esse celular a transporta para um passado muito distante: século 19. Uma época que não possui os objetos mais básicos necessários a uma viciada em modernidade, uma época que considera as minissaias uma falta de respeito, que usa alface como papel higiênico e que o sexo é tratado como um tabu.
Mas há uma coisa – ou pessoa – boa nisso tudo. O jovem Ian Clarke que está disposto a ajudá-la e a abriga em sua casa.
Agora, com a ajuda de Ian ela fará de tudo para voltar para o século 21, para a sua vida, mas Ian pode mais atrapalhar seus planos do que ajudá-los, já que tudo o que ele parece fazer é com que seu coração bata mais rápido.
Sofia terá de escolher: ficar em um lugar desconhecido, com pessoas que não conhece, mas na companhia do homem que ama ou voltar à época que realmente pertence com toda sua tecnologia avançada?
Tenho que admitir! Não sou muito fã de livros brasileiros, mas esse me conquistou. Carina Rissi tem um jeitinho de escrever muito parecido com alguns talentosos escritores americanos. A leitura é rápida e super divertida.
Coloque uma garota experiente e meio louquinha presa em um século completamente diferente do seu, onde as regras e pessoas são muito mais recatadas e você vai ter momentos hilários e um pouco estranhos.
Desde que Perdida foi parar em minhas mãos, eu não consegui parar de ler. Um dos motivos foi que Ian Clarke me seduziu total. Ele é gentil, fofo e completamente inocente perto da Sofia. Ela desperta o lado selvagem dele, mas mesmo assim ele tem o seu próprio modo de ser e agir. É quase um Senhor Darcy, só que um pouco mais picante.
“– E quando não estou com você, meu peito fica vazio, como se meu coração se recusasse a bater até que lhe encontre novamente. Sinta! Ele diz Sofia, Sofia, Sofia! Tem sido assim desde a primeira vez que a vi. Desde aquele instante percebi que não era mais dono do meu coração, que ele não me pertencia mais. Então – ele tocou meu rosto, deslizou os dedos por meu pescoço e acabou os prendendo em minha nuca. – Não diga que não existe ‘nós’!” – Capítulo 17, página 204.
Vai dizer que não é nenhum pouco parecido com a declaração que o Senhor Darcy fez pra Elizabeth no filme? “Você me enfeitiçou de corpo e alma e eu amo, amo, amo você.” Sim, eu decorei a fala.
Oh Deus, esses homens ainda vão me matar!


5 nyans para o livro.

- Resenha por Carla Pereira

5 comentários:

  1. Eu queroooooooo muito ler esse livro, Oh God!!! mas ainda não consegui compra-lo por isso vou me alimentando das migalhas que leio na resenhas, adorei a sua resenha, eee concordo com você que a declaração é muito parecida com a do Sr. Darcy,e que sim eles nos tiram o folego...;)

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  2. Estou com MUITA vontade de ler esse livro e a resenha só me deixou mais curiosa :p

    ai ai onde eu arrumo um homem desse pra mim...

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  3. Tenho muuuuita vontade de ler esse livro e a cada resenha que leio ela aumenta mais ainda!
    Parabéns pela resenha :)

    Beijos, Muel
    http://theworldofbooks7.blogspot.com/

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  4. O Ian parece mesmo com o Sr. Darcy, só que sem aquele pré-conceito. =]

    *Um dos melhores livros românticos que já li!
    *.*

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  5. Pois é! Onde eu arrumo um homem desses? Acho que não existe mais, o último foi pego no século 19! XD
    Obrigada! *-*

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